segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Delicadezas

 


Delicadeza

 

Bebo teus olhos atlânticos

e tua voz portuguesa

como quem bebe no Tejo

saudades de Lisboa

 

caminho com os teus passos

em direção ao poema do desassossego

Florbela Espanca Alberto Caieiro Fernando Pessoa

Metáforas inB

pelos 200 anos de Charles Baudelaire

 bebo teus olhos d´água

como quem beija a boca de Bacco

nos vilarejos de Trento

em algum Museu do Imigrante

n´alguma Itália de Vêneto

ou algum altar de convento

 

beijo a tua língua de vinho

com a mesma  língua de Vênus

sem nenhum esquecimento

Dionísio bêbado pelos Cassinos

transando nos pergaminhos

por Bares e  Becos de Bento

 

Federico Baudelaire

Bordelíricas

 Dionísio bêbado de  noites

pelos Cassinos e Bares de Bento 

transa nos pergaminhos

depois de um tapa no branco

com uma puta  dama nos becos

e algumas garrafas de vinho

 

EuGênio Mallarmè

Esfinge

 

grudaste em mim como absorvente

chiclete de hortelã pimenta

creme dental entre os dentes

sorvete de chocolate com calda de amoras

 

o que queres tu d mim¿

ou me decifras ou me devoras

 

Federika Lispector



Freudelírico

 

esse poema malarmaico

muitas vezes bordelérico

tantas vezes baudelíricos

vai  fazer meu aramaico

lambuzar no seu delírico

 

Lady Gumes

Satírica

 

O genocida tentou me esfaquear entre as coxas

dei-lhe um contra golpe com rabo de arraia

não sou ovelhangélica para ser sacrificada

por pastores malafaias

 

Gigi Mocidade


mitológica

 

para quem não me conhece

sou Oswald irmão gêmeo de Andrade

AmorHumor costumes meus

um Dionísio das Bacantes

na cama  altar Vênus amante

meu marco zero liberdade

patrono da Mocidade agora bispo

a entidade na Universal Reino de Zeus

 

Pastor de Andrade


 

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Artur Gomes

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