com os dentes
cravados na memória
para Paulo Ciranda
em Itacoatiara o mar me beijou a boca
na praia no verão de dois mil e
dezessete
sinto o gosto agora
como se Itaipu fosse Pedra Dourada
como um beijo de São Paulo
Itapetininga ou mesmo uma Itaocara
onde estivemos em mil novecentos
e setenta e seis numa Balada Pros
Mortais
e em mil novecentos e setenta e sete
transbordou Ave da Paz primeira da
nossa safra
com registro fonográfico gravada por
Biafra
depois em Miracema mil novecentos e
oitenta e um
dançamos com um Boi Pintadinho
nossa canção ao vento Fotografia
Urbana
mil novecentos e oitenta e dois
mais uma vez Itaocara um Festival dos
Festivais
e a ciranda gira nessa roda gigante
que vai bordando sonoridades no tempo
Artur Gomes
PoÉticas ArturiAnas
www.arturkabrunco.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário