panelaço
ela namora em Copacabana
eu amo teus olhos tristes
e tua voz ternura
quando fala poesia
dentro dessa noite escura
outubro ou nada
poema osso para matar a fome
nessa madrugada
desejo me mudar para o apartamento ao lado
para de quando vez te ver pelas frestas da janela
morar talvez dentro dos olhos dela
pedir que me dedique um poema bárbaro
e como esfinge criatura com sua língua suave
atravessar meu corpo no silêncio dessa ditadura
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