Com clic da minha fotógrafa Alice Melo Monteiro Gomes eu
Artur Gomes, O Poeta Enquanto Coisa , aqui maravilhado com a Macumbança do meu
mestre Igor Fagundes
esse templo obscuro não me pira
eu sou da lira eu sou da gira
o meu cavalo come o bispo
no xadrez que é o seu altar
isa luísa isa dora isa agora
me beija a boca a rosa louca
em seu delírio me ensinou a delirar
Artur Gomes
O Poeta Enquanto Coisa
www.secretasjuras.blogspot.com
Navegar é Preciso
por mares nunca dantes navegados
poética 10
nem todo segredo é secreto
nem todo segredo é guardado
o corpo mesmo dentro dos panos
no espelho é revelado
amor mesmo quando profano
tem muito mais de sagrado
O Poeta Enquanto Coisa
Editora Penalux - 2020
- Cine Vídeo Poesia
https://www.youtube.com/user/cabanagaivotas/videos
Poemas Para Todas As Horas
http://bit.ly/PoemasParaTodasAsHoras
Poucos poetas contemporâneos expressam tão bem as principais bandeiras do Modernismo de 22 quanto esse vate pós-moderno. Sua poesia é política, antropofágica, nonsense, musical, polifônica e sobretudo intertextual, além de dotada de uma brasilidade corrosiva, avessa ao nacionalismo acrítico que se tem espraiado pela ex-terra de “Santa cruz”.
Adriano Moura – fragmento do texto sobre O Homem Com A Flor Na Boca – livro inédito de Artur Gomes com previsão de lançamento em 2023
Era Uma Vez Um Rio
Poesia – Antônio Roberto de Góis
Cavalcanti – Kapi
Voz – Artur Gomes
Participação especial – Gisele Canela
Trilha sonora – Madan sobre poema de
Olga Savary https://www.youtube.com/watch?v=vJ4I_oM1U3A&t=150s
Mostra Cine Vídeo De Poesia Falada
na página Studio Fulinaíma Produção
Audiovisual https://www.facebook.com/studiofulinaima
Um passeio pela Prainha
Wilson
Coêlho
Os
barcos que espreitam
por detrás da forquilha
de uma árvore testemunha
são olhos silenciosos
guardiões da história
esquecida da Prainha
onde se supondo em terra firme
transitam indiferentes
os que sonham
a possibilidade de algo
além do visível
os que caminham sobre os pés
inconscientes dos cadáveres
pisoteados pela colonização
e entre a maresia
e o cheiro dos peixes
já não se percebem
e não se dão conta
de um passado presente
que nos visita
através dos espíritos dos indígenas
assassinados pela ganância
cuja existência tem sido adulterada
pela pedagogia do progresso.
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