sábado, 28 de janeiro de 2023

Itabapoana Pedra Pássaro Poema

 


ontem não fui nem vim

fiquei sem onda magnética

feito folha seca no chão sem vento


Itabapoana Pedra Pássaro Poema 

https://porradalirica.blogspot.com/


prá muito mais além

de mim de ti de nós

a voz que vem da alma

mesmo calma

é muito mais aflita

quando grita

seu silêncio – infinita 



Teatro do Absurdo

 

no próximo dia seis

vou me despir de vez

rasgar os p(l)anos

no próximo dia seis

no parque desengano

plantar amoras

pedra bonita – metáforas

para os olhos de quem não vê

isa bela acha bonito

tudo aquilo que não falo

no  próximo dia seis

desmontar o circo

no universo paralello

montar pirandelo

ionesco artaud Fernando arrabal

no próximo dia seis

eu me despi pro carnaval

 

Artur Gomes

Laboratório de Teatro

Leia mais no blog

https://fulinaimamultiprojetos.blogspot.com/



Angra

 

assim como o pau-brasil

a flor do mangue

também sangra

 

Rúbia Querubim

https://fulinaimicamente.blogspot.com/


 


ontem não fui nem vim

fiquei sem onda magnética

feito folha seca no chão sem vento




Jura secreta 34 

 

por que te amo 

e amor não tem pele

nome ou sobrenome 

 

não adianta chamar 

que ele não vem quando se quer 

porque tem seus próprios códigos

e segredos 

 

mas não tenha medo 

pode sangrar pode doer 

e ferir fundo 

mas é razão de estar no mundo 

 

nem que seja por segundo 

por um beijo mesmo breve 

por que te amo 

no sol no sal no mar na neve

 

Artur Gomes

Juras Secretas

Editora Penalux – 2018

 https://fulinaimacentrodearte.blogspot.com/

 


Goytacá Boy 

musicado e cantado por Naiman 
no CD fulinaíma sax blues poesia 

ando por São Paulo meio Araraquara 
a pele índia do meu corpo 
concha de sangue em tua veia 
sangrada ao sol na carne clara 

juntei meu goytacá teu guarani 
tupy or not tupy 
não foi a língua que ouvi 
em tua boca caiçara 

para falar para lamber para lembrar 
da sua língua arco íris litoral 
como colar de uiara 
é que eu choro como a chuva curuminha 
mineral da mais profunda 
lágrima que mãe chorara 

para roçar para provar para tocar 
na sua pele urucum de carne e osso 
a minha língua tara 
sonha cumer do teu almoço 
e ainda como um doido curuminha 
a lamber o chão que restou da Guanabara 

 

Artur Gomes

Juras Secretas

Editora Penalux – 2018

Gravado em vídeo pelo autor integra a Mostra Arte de Toda Gente – FUNARTE_Rio – 2021 – Curadoria: Tchello d´Barros

 https://fulinaimacentrodearte.blogspot.com/

 


a musa da rua formosa

 

nem tudo ou nada

me leva para o ouro lado 

quando não quero

quero quero 

carne de tapioca

farinha de mandioca

temperada com azeite

sal pimenta

nada discreta

tecida de carioca

no morro de Ibitioca

minha sede não aguenta

essa cerveja campista

nem fiado nem a vista

nem sua fórmula secreta

tem musa que não entende

a linguagem de um  poeta

 

Artur Gomes

https://fulinaimagens.blogspot.com/


tem dias que a gente se sente

 

me sinto agora

só e bem acompanhado

meu lado de dentro

olhando meu lado de fora

 

Artur Fulinaíma

https://arturkabrunco.blogspot.com/




Juras secreta 62

 

tenho estado

entre o fio e a navalha

perigosamente – no limite

pulando a cerca da fronteira

entre o teu estado de sítio

e o meu estado de surto

 

só curto a palavra viva

odeio uma língua morta

 

poema que presta é linguagem

pratico a SagaraNAgem

na esquina da rua torta

 

Artur Gomes

Juras Secretas

Edititora Penalux – 2018

https://secretasjuras.blogspot.com/



jura secreta 129

poema do livro SagaraNAgens Fulinaímicas

 

a coisa que me habita é pólvora

dinamite em ponto de explosão

o país em que habito é nunca

me verás rendido a normas

ou leis que me impeçam a fala

a rua onde trafego é amplo

atalho pra o submundo

o poço onde mergulho é fundo

vai da pele que me cobre a carne

ao nervo mais íntimo do osso

 

Artur Gomes

https://www.facebook.com/groups/155521691464333/?fref=ts


 




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