Artur Fulinaíma
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me esqueço
me entorto
desconcerto
amanheço
Artur Gomes
O
Poeta Enquanto Coisa
esse vermelho
cabe muito bem
na saia
não na arei da praia
poema
sânscrito meia meia
o olho na alga
poema na veia
para Fernando Aguiar
Redes em pânico
pescam esqueletos no mar
esquadras descobrimento
espinhas de peixe convento
cabrália esperas relento
e um cheiro podre no AR
como segurar um barco
em meio a tempestade
se está dificilíssimo navegar ?
talvez
talvez eu seja
um pouco panfleto
diabo concreto
quando avisto o mar à vista
surrealista
pra entortar a linha reta
mais anarquista
que poeta
escrevo sobre o que vivo parido cuspido sangrado vivido -
memórias do absurdo - su-realisticamente? - não. - fulinaimicamente.
A
vida sempre em suspense
alegria prova dos nove
fanatismo não me convence
muito menos me comove
Pedra Dourada
em pedra dourada
conheci 8 minas
uma me deixou de quatro
fez de mim gato e sapato
não fosse eu camaleão
quase lagarto
cairia
na cilada
agora não se fala mais
agora não se fala nada
ofício de poeta
franzir a noite
é o mesmo que bordar o dia
costuro o tempo
com linhas de pesar moinhos de vento
entre o franzido e o bordado
escrevo desenredos
e vou foto.grafando
filmando poesia
na solidão dos meus enredos
venha viajar com cine vídeo poesia
Fulinaíma MultiProjetos
KINO3 – Studio Fulinaíma Produção Audiovisual
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