Festival Infanto Juvenil
De Esquetes Teatrais
Objetivo:
Incentivo a formação de novos talentos para a cena teatral da cidade de Campos dos Goytacazes-RJ
Regulamento:
1 - Os esquetes poderão ser encenados por atores e atrizes na faixa etária dos 5 aos 18 anos.
2 - Os esquetes deverão ter no máximo 10 minutos de duração e 3 minutos para montagem e retirada de cenários ou objetos cênicos.
3 – Os esquetes podem ser de autoria do grupo proponente ou não.
4 – Os esquetes podem ser encenados por 1 ou mais atores, de acordo com as características do texto a ser encenado.
5 - Da premiação:
Em busca de patrocínios, ou parcerias que possam contribuir para que possamos oferecer uma premiação adequada com a importância do projeto
Artur Gomes
Fulinaíma MultiProjetos
22 99815-1268 - whatsapp
Balbúrdia PoÉtica 6
Artur Gomes e José Facury
Dois Perdidos Em Seus Poemas Sujos
poetas convidados: Jiddu Saldanha e Tanussi Cardoso
Dia 17 de Maio – 20h
Usina4 Casa das Artes
Rua Geraldo de Abreu, 4
Cabo Frio-RJ
era uma vez um mangue
era uma vez um mangue
e por onde andará
Macunaíma?
(Ainda estou aqui)
na sua carne no seu sangue
na medula no seu osso
será que ainda existe
algum vestígio de Macunaíma
na veia do seu pescoço?
tá no canto da sereia
no rabo da arraia
nos barracos da favela
nos becos do matadouro
na usina sapucaia?
na teoria dos mistérios
dos impérios dos passados
nas covas dos cemitérios
desse brasil desossado?
macunaíma não me engana
bebeu água do paraíba
nos porões dos satanazes
está nos corpos incinerados
na usina de cambaíba
em campos dos goytacazes
macunaíma não me engana
está nas carcaças desovadas
na praia de manguinhos em
são francisco do Itabapoana
Joilson Bessa me disse
Kapiducéu já ensaia
Macunaíma vem vindo
no Auto do Boi Macutraia
Artur Gomes
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feitiçarias de Artur Gomes –
por Michèle Sato
Difícil iniciar um prefácio para abordar feitiçarias de um grande mestre. A mágica aparição do texto transborda sentidos cósmicos, como se um feixe de luz penetrasse em um túnel escuro dando-lhe o sorver da vida. Diariamente, recebo um deserto imenso de poemas e a leitura se esvai com “batatinha quando nasce põe a mão no coração”. Um ou outro me chama a atenção, desde que sou do chamado “mundo das ciências” e leio poemas com coração, mas inevitavelmente aguçado pelo olhar crítico vindo do cérebro.
A academia pode ser engessada, mas é, sobremaneira, exigente. Aplaude o inédito, reconhecendo que o poema é um caos antes de ser exteriorizado, mas harmônico, quando enfeitiçado. A leitura requer algo como canto do vento, que não seja fugaz, mas que acaricie no assopro da Terra. Por isso, é com satisfação que inicio este pequeno texto, sem nenhuma pretensão de esgotar o talento do grande mestre, mas responder aos poemas de Artur que brilham, soltam faíscas, incendeiam-se em erotismo e garras enigmáticas. Ele transcende regras, inventa palavras, enlouquece verbos. E as relações estabelecidas revelam a desordem dos sonhos na concretude harmônica de suas palavras.
A aventura erótica não se despede de seu olhar político. Situado fenomenologicamente no mundo, e transverso nele, Artur profana o sagrado com suas invenções transgressoras. Reinventa a magia e decreta uma nova vida para que o mundo não seja habitado somente pelos imbecis. Dança no universo, com a palavra fluída, imprevistos pitorescos, mordidas e grunhidos. Reaparece no meio de um cacto espinhoso, mas é absurdamente capaz de ofertar a beleza da flor.
Contemporâneo e primitivo se aliam, vencem os abismos como se ao comerem as palavras monótonas, pudessem renascer por meio da antropofagia infinita de barulhos e silêncios. O sangue coagulado jorra, as cavernas se dissolvem e é provável que poucos compreendam a beleza que daí se origina.
Nos labirintos de suas palavras, resplandece o guerreiro devorador, embriagado, quase descendo ao seu próprio inferno. Emana seu fogo, na ardência de sexo e simultaneamente na carícia do amor. Pedras frias se aquecem, coram com o tom devasso que colore a mais bela das pornofonias. Marquês de Sade sente inveja por não ser o único déspota das palavras sensuais. E os poemas de Artur reflorescem, exalam odor como desejos secretos e risos que ecoam no infinito.
não fosse essa alga queimando em tua coxa ou se fosse e já soubesse mar o nome do teu macho o amor em ti consumiria (jura secreta 5)
De repente um cavalo selvagem cavalga na relva úmida, como se o orvalho da manhã pudesse revelar o fogo roubado das pinturas rupestres. Ao som de tambores, suas palavras se tornam arte em si, como se fossem desenhos projetados em um fantástico mundo vertiginoso. Seres encantados surgem das águas originários de sentimento, abraçadas nas pedras lisas, rugosas, esverdeadas da terra. O fogo dança em vulcões e a metamorfose é percebida em seus ares. Os elementos se definem como bestas, humanos, ou segmentos da natureza como uma orquestra sinfônica que vai além da sonoridade. Adentram sentidos polissêmicos e, neste momento, até o André Breton percebe o significado das palavras de Artur, pois a beleza é convulsiva e crava no peito feito cicatriz.
e o que não soubesse do que foi escrito está cravado em nós como cicatriz no corte (jura secreta 10)
Da violação do limite, do fruto proibido ou da linguagem erótica, os poemas de Artur são orgasmos literários que oscilam entre o sacro e o profano. Sua cultura, visão de mundo e inteligência possibilitam ir além da pura emoção sentimental, evocando a liberdade para que a terra asfixiada grite pela esperança.
Artur comunga com outros seres a solidariedade da Terra, ainda que por vezes, seja devastador em denunciar disparidades, mas é habilidoso em anunciar acalentos. A palavra poética desfruta fronteiras, e Roland Barthes diria que a história de Artur é o seu tributo apaixonado que ele presta ao mundo para com ele se conciliar. Em sua linguagem explosiva, provavelmente está a intensidade de sua paixão - um amor perverso o suficiente para viciar em suas palavras, mas delicado o bastante para dar gênese ao mundo enfeitiçado pela habilidade de sua linguagem.
A essência deste perfume parece estar refletida num espelho, pois se as linguagens podem incluir também o silêncio, as palavras de Artur soam como uma melodia. Projetada numa tela, a pintura erótica torna-se sublime e para além de escrevê-las, ele vive suas linguagens. Esta talvez seja a diferença de Artur com tantos outros poetas: a sua capacidade de transcender a tradição medíocre para viver um intenso de mistério de sua poética. Ele não duvida de suas palavras, nem as censura para não quebrar seu encanto, mas devora em seu ser na imaginação e no poder de sua criação. Criador e criatura se misturam, zombam da vida, gargalham da obviedade. Põem-se em movimento na dança estrelas que iluminam a palavra.
Os fragmentos poéticos são misteriosos de propósito, uma cortina mal fechada assinala que o palco pode ser visto, porém não em sua totalidade. Disso resulta a sedução para que ele continue escrevendo, numa manifestação enigmática do poder surrealista em nos alertar sobre nossas incompletudes fenomenológicas. O imperfeito é o sentido da fascinação, diria Barthes em seus fragmentos de um discurso amoroso. E a poética de Artur não representa ressurreição, nem logro, senão nossos desejos. O prazer do texto pode revelar o prazer do autor, mas não necessariamente do leitor.
Mas Artur lança-se nesta dialética do desejo, permitindo um jogo sensual que o espaço seja dado e que a oportunidade do prazer seja saciada como se fosse um "kama sutra poético" para além do prazer corporal. Esta duplicidade semiológica pode ser compreendida como subversiva da gramática engessada - o que, em realidade, torna seus textos mais brilhantes. Não pela destruição da erudição, mas pela abertura da fenda, para que a fruição da linguagem seja bandeira cultural da liberdade.
E a sua liberdade projeta-se num horizonte onde a dimensão sócio-ambiental é freqüentemente presente. É uma poesia universal de representações urbanas e rurais, de flora, fauna e fontes de praças públicas. Dessacralizando o “normal previsível”, borda em sua costura de mosaicos, esquinas e passaredos.
não gosto de sistemas
seja qual for
prefiro a anarquia do poema
para alvoroçar o meu amor
28)
A poética das Juras Secretas opõem-se a instância pretérita numa espiral de presente com futuro. Metafisicamente, desliga-se do momento agonizante e os olhos do poeta não se cansam, ainda que a paisagem queira cansá-los. Seu toque lembra o neoconcretismo, por vezes, cuja aparição na semana da arte moderna mexeu com os mais tradicionais versos da literatura ordinária. Mas sua temporalidade vence Chronos, na denúncia de um calendário tirano ao anúncio de Kairós, também senhor do tempo, mas que media pelos ritmos do coração.
20 horas 20 noites 20 anos 20 dias até quando esperaria... até quando alguém percebesse que mesmo matando o amor o amor não morreria. (jura secreta 51)
É óbvio que a materialidade da linguagem, sua prosódia e seu léxico se mantêm no texto. Mas foge das estruturas engessadas do arrombo repetitivo, florescendo em neologismos verossímeis e ritmos cardíacos. Amiúde, são palavras jorradas em potente cultura significante. No chão dialogante, este poeta desestabiliza a normalidade com suas criações.
por que te amo e amor não tem pele nome ou sobrenome não adianta chamar que ele não vem quando se quer porque tem seus próprios códigos e segredos mas não tenha medo pode sangrar pode doer e ferir fundo mas é razão de estar no mundo nem que seja por segundo por um beijo mesmo breve por que te amo no sol no sal no mar na neve. (jura secreta 34)
ARTUR GOMES é, para mim, um grande relato de seu próprio devir, que sabe poetizar a partir de seu vivido. E por isso, enfeitiça.
Michèle Sato – Bióloga, pesquisadora na Universaidade Federal do Mato Grosso do Sul.
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memorial dos ossos
espora essa palavra amolada
dessas que cortam a carne
no primeiro toque
espora em meu sentido rock
não um mero truque ao pulsar da língua
que a tua pele lambe quando saliva aflora
espora em meu cavalo branco
o simbolismo aceso
todo dia é dia de São Jorge
Jorge Luis Borges num plural latino
escavar a terra em busca da palavra
quando nervo implora
espora temporal dos músculos
memorial dos ossos
nesse tempo bruto tudo quanto posso
Artur Gomes
Do livro Juras Secretas
Litteralux – 2018
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moinhos de vento
por tanto tempo
por tanta escrita
por tanta carta
sem resposta
nossos moinhos de vento
muito além da mesa posta
ainda trago em mim
tuas mãos
tuas coxas
tuas costas
a tua língua
entre os dentes
em ex-camas que não tivemos
em madrugadas expostas
e tua fome era tanta
em tudo o que não fizemos
nesse teu corpo de santa
naquele tempo de bestas
na caretice de bostas
Artur Gomes
O Homem Com A Flor Na Boca
Editora Litteralux - 2023
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Quinteto Diabólico da Balbúrdia. Na Balbúrdia
PoÉtica 5 – na Academia Campista de
Letras, em Campos dos Goytacazes-RJ – dia 5 Abril – 2025
Jiddu Saldanha e Artur Gomes em frente a prefeitura de Bento Gonçalves-RS em tempos de Congresso Brasileiro de Poesia
Jiddu Saldanha
Mini-Entrevista com Artur Gomes sobre a Balbúrdia Poética
*
Jiddu Saldanha - O que é a Balbúrdia PoÉtica e como ela surgiu?
Artur Gomes – Balbúrdia PoÉtica, é
basicamente um sarau com poéticas antibarbárie antiditadura. Ela foi criada em
2019, quando em cia de Sady Bianchin, pelas noites da Lapa, ouvimos na TV do
Bar onde degustávamos algumas louras geladas, o genocida inelegível e réu por
tentativa de Golpe de Estado, vociferar
contra as Universidades Públicas, utilizando a palavra Balbúrdia, de forma
totalmente pejorativa.
Sady Bianchin – na Balbúrdia PoÉtica 3 – Bar do Ernesto Lapa – Rio – Abril de 20124
*
Jiddu Saldanha - Quantos eventos você
realizou até agora?
Com Fil Buc, Rebeca Cristina e Tchello d´Barros, comemorando no Amarelinho (Cinelândia), o sucesso da Balbúrdia PoÉtica 3.
*
Marcela Giannini
na Balbúdia PoÉtica 3
Artur Gomes - As duas primeiras edições
foram realizadas no mesmo ano de 2019 na Taberna de Laura, em Copacabana.
A terceira edição foi realizada em 2024 no Bar do Ernesto na Lapa, Rio de Janeiro, em homenagem a chegada dos 80 de Paulo Leminski e TorquatoNeto, com curadoria de Luis Turiba e Tchello d´Barros.
A quarta edição Balbúrdia PoÉtica 4, foi realizada também no ano de 2024, na Patuscada, Livraria Bar & Café, em São Paulo-SP, numa homenagem aos queridos amigos e poetas Rubens Jardim e Luiz Mendes, com curadoria de César Augusto de Carvalho.Quinteto Diabólico da Balbúrdia. Na Balbúrdia
PoÉtica 5 – na Academia Campista de
Letras, em Campos dos Goytacazes-RJ – dia 5 Abril - 2025
*
A Balbúrdia PoÉtica 5, foi realizada no último dia 5 de Abril, na Academia Campista de Letras, em Campos dos Goytacazes, com o primeiro ensaio aberto que fizemos com o Quinteto Diabólico da Balbúrdia que criamos para a montagem do espetáculo poético.teatral: o sax na voz da palavra dentro do poema .
clique no link e baixe grátis
*
Jiddu Saldanha - Como será o evento de
Cabo Frio?
José Facury Heluy, Jiddu Saldanha e Tanussi Cardoso o trio elétrico da Balbúrdia PoÉtica 6 – na Usina4 Casa das Artes – Cabo Frio-RJ, dia 17 Maio 20h
*
Artur Gomes – Na programação da Balbúrdia PoÉtica 6, em Cabo Frio, temos programação, sessão de Poesia Falada, Varal da Balbúrdia com a Mostra Visual Poesia Brasileira e Roda de Samba e Poesia animada pelo Mestre Clarêncio.Essa edição é bem especial para comemorarmos a chegada dos 77
verões, invernos, outonos, primaveras,
do nosso anfitrião: José Facury Heluy. Vamos ter a presença do
queridíssimo e amado poeta Tanussi Cardoso, que está morando em São Pedro da
Aldeia, cidade bem próxima a Cabo Frio.
Jiddu Saldanha - Quais são os planos para o Balbúrdia em 2025?
Artur Gomes – Pretendemos continuar espalhando Balbúrdia PoÉtica por este Brasil afora. Em junho com o Quinteto Diabólico da Balbúrdia, faremos a Balbúrdia PoÉtica 7, na 12ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes-RJ.
Estamos com Jorge Ventura, procurando espaço para a realização da Balbúrdia PoÉtica 8 no Rio.
E já temos marcada uma outra edição para o dia 2 dezembro na Patuscada Livraria Bar & Café em São Paulo-SP, com a parceria de César Augusto de Carvalho.
Temos também como foco de trabalho a continuação da Oficina Teatro.Poesia que dirijo para o Grupo GOTA na Fundação do Menor de Campos dos Goytazes e a continuação do processo de criação montagem do espetáculo; o sax na voz da palavra dentro do poema que estou criando com o Quinteto Diabólico da Balbúrdia.
Enquanto isso, aguardo a chegada do livro Itabapoana Pedra Pássaro
Poema, que está sendo editado pela Litteralx, com previsão de lançamento para o
mês de maio, podendo ser quem sabe, na Balbúrdia PoÉtica 6, em Cabo Frio.
Fulinaíma MultiProjetos
@fulinaima @artur.gumes
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Artur Gomes
Fulinaimagens
fulinaimagem
1
por enquanto
vou te amar assim em segredo
como se o sagrado fosse
o maior dos pecados
originais
e minha língua fosse só furor dos canibais
e essa lua mansa fosse
faca
a afiar os versos que
inda não fiz
e as brigas de amor que
nunca quis mesmo quando o projeto
aponta outra direção embaixo do nariz
e é mais concreto
que a argamassa do abstrato
2
por enquanto
vou te amar assim
admirando teu retrato
pensando minha idade
e o que trago da
cidade
embaixo as solas dos
sapatos
3
o que trago embaixo
as solas dos sapatos é fato
bagana acesa
sobra do cigarro é sarro
dentro do carro ainda
ouço
Jimmi Hendrix quando quero
dancei bolero
sampleAndo rock and roll
prá colher lírios
há que se por o pé na
lama
a seda pura foto/síntese do papel
tem Flor de Lótus
nos bordéis Copacabana
procuro um mix
da guitarra de Santanna
com os espinhos da Rosa de Noel
Artur Gomes
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in o sax na voz da palavra dentro do poema
Balbúrdia PoÉtica 5 - missão cumprida, o foco do trabalho agora nas próximas etapas:
Balbúrdia PoÉtica 6 - dia 17 de maio na Usina4 Casa das Artes 20h Cabo Frio-RJ com Artur Gomes e José Facury, Dois Perdidos Em Seus Poemas Sujos.
Continuação dos ensaios com o Quinteto Diabólico da Balbúrdia para construção do espetáculo teatral: O Sax no som da palavra dentro do Poema. Ensaios terças, sextas e sábados das 14 às 17h.
E continuação da Oficina Teatro.Poesia com o Grupo GOTA na Fundação do Menor - Campos dos Goytacazes-RJ.
Para os Ensaios Abertos temos o apoio do Terrazzo Hotel.
@albertinimica @artur.gumes @jidduks @tchellodbarros @victorsantanator @estefanynogueiraofficial @jonas.menezes.10
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o mal dito desta cidade
sou eu
o bem dito da liberdade
sou eu
quem saiu da cacomanga
direto pro irajá fui eu
quem pegou a mulher do conde
na visconde de pirajá fui eu
quem comeu a madona
no grande baile de sodoma
não foi o mano melo fui eu
quem tem os dentes
cravados na memória
sou eu
quem mentiu
nas páginas sangrentas da história
juro que não fui eu
Artur Kabrunco
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A Academia Campista de Letras convida para o sarau Balbúrdia Poética 5, promovido pelo acadêmico Artur Gomes - @artur.gumes.
O evento contará com textos/poemas de Ademir Assunção, Artur Gomes, Clarice Lispector, Ferreira Gullar, Paulo Leminski, Torquato Neto e Viviane Mosé.
Elenco: Artur Gomes, Dalton Freire, Estefany Nogueira, Jonas Menezes e Paulo Victor Santanna.
Convidado: poeta/escritor César Augusto de Carvalho.
A entrada é franca.
https://www.instagram.com/p/DH57ZldAW_z/
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fulinaimagens
Balbúrdia PoÉtica 5
Dia 5 – Abril – 16h
Na Academia Campista de Letras
Parque Dr. Nilo Peçanha – Jardim São Benedito – Campos dos Goytacazes-RJ
INDAGAÇÕES DE HOJE
Quem matou Hipátia de Alexandria?
Quem matou Joana d’Arc?
Quem matou Ana Bolena?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Mima Renard?
Quem matou Dandara dos Palmares?
Quem matou Tereza de Benguela?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Ursulina de Jesus?
Quem matou Joana Angélica?
Quem matou Rosa Luxemburgo?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Olga Benário?
Quem matou Maria Bonita?
Quem matou Dália Negra?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Aída Curi?
Quem matou as Irmãs Mirabal?
Quem matou Dana de Teffé?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Iara Iavelberg?
Quem matou Maria Lúcia Petit?
Quem matou Sônia Angel Jones?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Zuzu Angel?
Quem matou Araceli Crespo?
Quem matou Ana Lídia Braga?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Ângela Diniz?
Quem matou Cláudia Lessin Rodrigues?
Quem matou Ana Rosa Kucinski?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Dinalva Oliveira Teixeira?
Quem matou Lyda Monteiro da Silva?
Quem matou Solange Lourenço Gomes?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Margarida Maria Alves?
Quem matou Mônica Granuzzo?
Quem matou Daniella Perez?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Irmã Dorothy?
Quem matou Benazir Bhutto?
Quem matou Isabella Nardoni?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Eliza Samudio?
Quem matou Patrícia Acioli?
Quem matou Jandyra dos Santos Cruz?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem matou Luana Barbosa dos Reis?
Quem matou Dandara Kettley?
Quem matou Sabrina Bittencourt?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Quem mandou matar Marielle Franco?
Ricardo Vieira Lima
poema do livro Ariete
2021
Fulinaíma MultiProjetos
22 – 99815-1268 – zap
@fulinaima @artur.gumes
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