quinta-feira, 28 de agosto de 2025

O Boi Pintadinho


      O Boi-Pintadinho

 

levanta meu boi levanta

que é hora de viajar

acorda boi, povo todo

povo e boi tem que lutar

 

levanta meu boi mineio

pintadinho e brasileiro

ninguém quer que o ferro em brasa

entre vivo sem seu traseiro

boi-animal de minha casa

mugindo em berro e desespero

 

levanta meu boi levanta

 

levanta meu boi menino

de poucos anos de história

tua carne não foi santa

nem santa a carne será

cataram teu ouro todo

e secarão teu paraná

 

levanta meu boi levanta

 

levanta que é tempo ainda

boi do frevo de Olinda

pois as tardes que eram mansas

estão caiadas de suor

mas teu passo é uma dança

vem traze coisa melhor

 

Fragmento do livro O Boi-Pintadinho de Artur Gomes, musicado por Paulo Ciranda – música vencedora do Festival de Miracema em 1981 – posteriormente

Cantamos na TVE-Rio e em 1982 Ciranda cantou O Boi-Pintadinho no programa Som Brasil pilotado por Rolando Boldrin na TV Globo.

 

O livro O Boi-Pintadinho, foi lançado em 1980com prefácio de Osório Peixoto Silva e imediatamente o transformei em Auto para  Teatro Popular de Rua. Na primeira versão ainda em 1980, tínhamos no elenco, personas do teatro popular de Campos dos Goytacazes-RJ, como Amauri Joviano(dançarino), Pavuna, Verton, Ferrugem, Guilherme Leite, Gina Ruelles e Rosinha (Garotinho). A orquestra do Boi, era formada por estudantes da ETFC(Escola Técnica Federal de Campos), integrantes da Banda Marcial Olímpio Chagas.

Em 1981 passaram a integrar o elenco alunos da Oficina de Teatro, que  dirigi de 1975 a 2002. Houve um período nessa época, que o meu parceiro Paulo Ciranda, morou em São Paulo, no apartamento do seu irmão Zilmar Araújo, que era técnico de gravação da gravadora Continental.

Nas minhas idas e vindas a São Paulo conheci um grupo de Teatro que encenava na época o espetáculo teatral Bumba-Meu-Queixada, veja no link abaixo:

file:///C:/Users/artur/Pictures/jornal-olho-vivo-nc.pdf  - esse espetáculo me deixou criado dentro de sindicato de metalúrgicos, me deixou por 7 anos, refletindo o que fazer com o meu Boi-Pintadinho.

E em 1987 criamos a Ciranda do Boi Cósmico, um boi vestido de poesia, criado por Marcos Guimarães Maciel, professor do Laboratório de Eletro da então ETFC. Por ser um boi-eletrônico só encenávamos com ele pelas ruas de Campos em horário noturnos, porque seus olhos, duas lâmpadas movidas por uma bateria de 6 volts, piscavam de acordo com os seus movimentos.

Em 2023 na minha última passagem pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, dentro do Curso de Teatro de Rua, que criamos em parceria com Lucia Talabi, criamos o Auto do Boi Macutraia, misturando fragmentos de Macunaíma com o lendário Bracutaia da praia de Gargaú em São Francisco do Itabapoana-RJ. Todas as encenações que fizemos na rua, tiveram a participação de integrantes do núcleo de Teatro Letras Em Movimento, coordenado por Guilherme Freitas.  


O meu boi pernambuc

ano

dos cordéis dos Garanhuns

cada verso em teus açoites

rasga os panos dos nenhuns

com as espadas de São Jorge

        com as rezas dos Oguns  

 

o meu boi é brasileiro

êta boi cabra concreto

se um dia passa fome

noutros dia nós come

             o campos neto

 

o meu boi é veranista

o meu boi é macutraia

misturamos Macunaíma

com o lendário bracutaia

 

ê meu boi da paraíba

mesmo fosse alagoano

nosso Brasil é soberano

e não vamos nos render

pra esse tal de trump americano.

 

Artur Gomes

Leia mais no blog

Coletivo Macunaíma de Cultura 

https://suorecio.blogspot.com/



             TransPoÉticas

    Coletânea de Poetas Vivos

 

mudança

 

com  eu posso esconder

quando a tristeza é quem me vê

quando a própria vai além

e me leva de refém

de forma crua , uma mudança nua

com pessoas que eu não conheço

visões que eu não me lembro

cheiros que eu não conheço

listas que eu não fui membro

caminhos que eu não andei

corações que nunca amei

nostalgia que me deixa leve

por palavras vãs

que me trazem paz

do furacão que me desfaz

e que cresce, cresce e cresce

me corrói e me destrói

e me leva

cada vez mais para o centro

e eu não dou um passo

não faço um movimento

não grito por ajuda

não choro e nem pergunto

de quem foi a culpa

E mesmo ainda temendo e tremendo

do tremendo vazio

que se faz aqui dentro

procuro alívio nas brechas do sentimento

tentando controlar tudo o que ainda

dói

e como dói.

 

Yasmin Armaroli

 

Obs.: Yasmin é uma menina de 13 anos que conheci ontem na minha noite dos 77 no Carioca Bar, é estudante do Colégio Estadual João Pessoa, em Campos dos Goytacazes-RJ, deu tio Eduardo Armaroli e sua mãe Renata Armaroli, sãos os proprietários do Carioca Bar, que fizeram questão  que ela fosse ontem me conhecer. Com este poema ela ganhou o Festival de Poesia do C. E. João Pessoas.

 

Artur Gomes

V(l)er mais no blog Nação Goytacá

O Homem Com A Flor Na Boca

https://arturgumes.blogspot.com/

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

 

27 de agosto
com muito gosto
fazer setenta e sete
outra coisa me disse
fulinaíma
pra definir o que faço
o traço a cada compasso
pensado sentido vivido
estando inteiro
não par/ti/do
a língua ainda
entre/dentes
a faca
ainda mais afiada
a carNAvalha in/decente
escre/v(l)er
é tudo o que posso
pra desafinar os contentes
desempatar de/repente
o jogo dos reles bandidos
é tudo o que tenho feito
por mais que tenha sofrido
nas unhas dos dedos
nos nervos
na carnadura dos ossos

Artur Gomes

Hoje Balbúrdia PoÉtica especial
no Carioca Bar - Rua Francisca Carvalho de Azevedo, 17
Parque São Caetano - Campos dos Goytacazes-RJ
Espero vocês lá, a partir das 18h

leia mais no blog
A Biografia De Um Poeta Absurdo
https://fulinaimargem.blogspot.com/


sábado, 9 de agosto de 2025

Artur Gomes 77 Anos de Vida e 52 de Poesia Viva

Balbúrdia PoÉtica

 

Federico rasgou a rede

cortou a censura

colocou a dita/dura

                     na parede

 

poesia ali na mesa

geleia geral – relâmpagos

faíscas da surpresa

 

diariamente no blog

https://fulinaimagemfreudelerico.blogspot.com/

Ente/Vistas

 

Concedendo entrevista ontem 15 de agosto 2025 a Raphael Fuly, licenciando em música no IFF Guarus, sobre a minha trajetória com Arte dentro da ETFC/CEFET/IFF, de 1968 a 2012. Raphael é orientando pela queridíssima amiga  Beth Rocha, parceira de grandes espetáculo de Teatro Musical que montamos no CEFET/IIF a partir de 1997, tais como “O Dia Em Que A Federal Soltou a Voz e Criou  Um Coro de 67 Vertebrados”, espetáculo que foi apresentado em 1997 no Auditório Miguel Ramalho, marcando a chegada  de Beth no CEFET/Campos e o meu retorno de uma licença prêmio para coordenar a Oficina de Artes Cênicas, que criei em 1975.

A entrevista foi realizada no Casarão - Centro Cultural, na Rua Salvador Correia, 171. Raphael Fuly, é integrande de uma banda formada por estudantes de música no IFF, contemplada em edital na lei Aldir Blanc, dia 22 deste a banda estará se apresentando no Museu Histórico de Campos, e um dos integrantes da mesma, Pablo Vinícius, que em 2022 participou do meu Projeto Geleia Geral – Semana de 22 – 100 Anos Depois, me pediu licença para nomear  a banda com o nome Balbúrdia PoÉtica, o que imediatamente autorizei, e no dia 22 pretendo batizá-la tornado-a minha afilhada.

Como bem disse lá pelos idos de 2005, quando fui contemplado no projeto Poesia Na Idade Mídia – Outros Bárbaros, de Ademir Assunção realizado no Itaú Cultural São Paulo, no poema VeraCidade: - por quê trancar as portas/tentar proibir as entradas/se eu já habito os teus 5 sentidos/e as janelas estão escancaradas.

* 

VeraCidade

 

por quê trancar as portas

tentar proibir as entradas

se já habito os teus cinco sentidos

e as janelas estão escancaradas ?

 

um beija flor risca no espaço

algumas letras de um alfabeto grego

signo de comunicação indecifrável

eu tenho fome de terra

e esse asfalto sob a sola dos meus pés

agulha nos meus dedos

 

quando piso na Augusta

o poema dá um tapa na cara da Paulista

 

flutuar na zona do perigo

entre o real e o imaginário

João Guimarães Rosa

Caio Prado

Martins Fontes

um bacanal de ruas tortas

 

eu não sou flor que se cheire

nem mofo de língua morta

o correto deixei na Cacomanga

matagal onde nasci

 

com os seus dentes de concreto

São Paulo é quem me devora

e selvagem devolvo a dentada

na carne da rua Aurora

 

Obs.: em 2023 quando fui convidado por Sylvia Paes, para voltar a prestar serviços na Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, escrevi o projeto Campos VeraCidade, que até hoje está engavetado, porque não há interesse na gestão pública da cidade, em fomentar um projeto de Arte Cultura, que reflita profundamente sobre a cidade, no que ela foi, o que ela é e o que ela pode ser. 

*

Leia mais no blog

Artur Gomes A Biografia de Um Poeta Absurdo

https://fulinaimargem.blogspot.com/

As fotos são de Nilson Siqueira

Artur Gomes

77 anos de vida

 52 de Poesia Viva

Dia 27 de agosto 20h

Carioca Bar –Rua Francisca Carvalho de Azevedo 17 - Parque São Caetano

Próximo ao Colégio Estadual João Pessoa – Campos dos Goytacazes-RJ

Dia 11 de outubro  18h

Casa AmarElinha – Itaipu – Niterói-RJ

 

1º de Abril

 

telefonaram-me

avisando-me que vinhas

 

na noite uma estrela

ainda brigava

           contra a escuridão

na rua

sob patas

tomavam homens indefesos

 

esperei-te 20 anos

até hoje não vieste à minha porta

 

- foi um puta golpe!

 

Artur Gomes

A Biografia de um poeta Absurdo

https://fulinaimargem.blogspot.com/

o pensamento ontem deu cambalhotas andou de roda gigante dentro de uma montanha russa tal o abismo de sensações experimentadas ao mesmo tempo em que o pulso pulsa e  a lagarta vira borboleta na metamorfose ambulante em que o poema voa atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu me disseram isso em um dia marcado como sol de abril e o vento soprava para o lado norte onde nem sei se bem prazer ou sorte não  ter-te dado um beijo na boca 

                Balbúrdia Poética

Artur Gomes in Pessoa

nesta segunda 11 de agosto 15:30h

no C. E. Nilo Peçanha -

Campos dos Goytacazes-RJ

 

Itabapoana Pedra Que Voa

 

dia desses sonhei com alquimia

ciência da transformação

na prova dos nove é alegria

o coração da pedra vira pássaro

e voa para outra dimensão

 

Artur Gomes

do livro Itabapoana Pedra Pássaro Poema - Litteralux 2025 

https://www.instagram.com/p/DNMMsUevmB7/

Dia 27 agosto – 20h

Carioca Bar – Rua Francisca Carvalho de Azevedo, 17 – Parque São Caetano – Campos dos Goytacazes-RJ

 

Goytacá Boy

 

musicado e cantado por Naiman

no CD fulinaíma sax blues poesia

2002

ando por São Paulo meio Araraquara

a pele índia do meu corpo

concha de sangue em tua veia

sangrada ao sol na carne clara

juntei meu goytacá teu guarani

tupy or not tupy

não foi a língua que ouvi

em tua boca caiçara

 

para falar para lamber para lembrar

da sua língua arco íris litoral

como colar de uiara

é que eu choro como a chuva curuminha

mineral da mais profunda

lágrima que mãe chorara

 

para roçar para provar para tocar

na sua pele urucum de carne e osso

a minha língua tara

sonha cumer do teu almoço

e ainda como um doido curuminha

a lamber o chão que restou da Guanabara

 

Artur Gomes

Juras Secretas

Editora Penalux – 2018

V(l)er mais no blog

https://arturgumes.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Balbúrdia PoÉtica 11

HIPOTEMUSA

MUSA OUTRA

 

há muito tempo

com um coelho no colo

mas o que eu mais queria

era um gato

old cat que fosse

do jeito que me viesse

como nos tempos

em que me pegou

 

nos Retalhos Imortais do SerAfim

e fez de Mim o que sou

 

Rúbia Querubim

https://fulinaimargem.blogspot.com/

 Balbúrdia PoÉtica 11

Dia 6 – agosto – 19:30h

Bar do Ernesto – Lapa – Rio de Janeiro

 

Curadoria: Artur Gomes, Jorge Ventura e Tanussi Cardoso

 

 

traição grega

 

helena me deu

um cavalo de pau

me jogou no vento

me pegou em troia

me roubou a jóia

me deixou em trento

 

Artur Gomes

Poema do livro Itabapoana Pedra Pássaro Poema

V(l)er mais no blog

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/

poema atávico

 

e se a gente se amasse uma vez só

a tarde ainda arde primavera

tanta nesse outubro quanto

de manhãs tão cinzas

 

nesse momento em Bento Gonçalves

Mauri Menegotto termina

de lapidar  mais uma pedra

tem seus olhos no brilho da escultura

 

confesso tenho andado meio triste

na geografia da distância

esse poema atávico tem a cor da tua pele

a carne sob os lençóis onde meus dedos

ainda não nasceram

 

Deus anda me pregando peças

Num lance de dados mallarmaicos

comovida

ainda te procuro em palavras aramaicas

e a pele dos meus olhos anda perdida

em teu vestido

 

Gigi Mocidade

O Poeta Enquanto Coisa

V(l)er mais no blog

https://fulinaimacarnavalhagumes.blogspot.com/

Balbúrdia PoÉtica 10

Poesia Ali Na Mesa

12 de julho – 2025

Casa da Palavra – Santo André-SP

Livros + Exposição + Roda de Conversa + Cine Vídeo Poesia + Homenagens + Performances


Curadoria:

Artur Gomes + Cesar Augusto de Carvalh + Julio Mendonça + Jurema Barreto de Souza + Silvia Passarelli

Poetas Homenageados:

Dalila Teles Veras + Zhô Bertholine

Em memória:

Antônio Possidônio Sampaio + Francis de Oliveira + Wilma Lima

Performances Poesia  Falada :

Abel Coelho + Ademir Demarchi + Armando Liguori Junior + Artur Gomes + Beth Brait Alvim + Carolina Montone + Cesar Augusto de Carvalho + Cleber Beleeiro + Dalila Teles Vedras + Décio Scaravelli + Dilène Barreto + Elcio Fonseca + Franklin Valverde + Julio Mendonça + Jurema Barreto de Souza + Luiza Silva de Oliveira + Luiz Henrique Gurgel + Marcelo Brettas + Mateus Nunes + Nilson Luiz + Paulino Alexandre + Remisson Aniceto + Rosana Venturini + Zhô Bertholini

Fotos: Silvia Helena Passarelli

 *

Obs.:

Este texto de Wilma Lima dedicado a Dalila Teles Veras está eternizado em uma das paredes do Alpharrabio

DALILA

PARABÉNS!

PARABÉNS DE SEUS SINCEROS AMIGOS

            DE SEMPRE

PARABÉNS DE Mara, DE Jurema.

      De Wagner, de Wilma, de João Antonio e de Zhô

            De Margareth, da SILVIA ARQUITETA

            Do outro João, amigo do Zhô.

Parabéns do Guardião dos Alfharrabios – DR TELES e filhas

Parabéns das moças lindas da ENSAIO

E dos moços

Tão lindos também

PARABÉNS ENORMES DA MANINHA, DA NORA, DO SERJÃO DOS ASTRAIS

Do Dr. Posidônio – SEMPRE APRESSADO

Parabéns do filhinho do Zhô – que nos encanta

Parabéns do DUDA, da Terezinha do Wagner

E da TEREZINHA Baixinha – tão grande como seu casaco!

Felicidades para você

D-A-LILA....

PARABÉNS

Do Romeu – que sempre esteve presente nos grandes acontecimentos no ALPHA

Abraços da filha linda do Wagner – DENISE

E daquele moço Poeta que faz desenhos – o Moacir

E do amigo do SÉrgio

Mãe da MARA

E do Haroldo (amigo meu e de Mara – de todos nós)

Parabéns de todo mundo que conhece você – QUE AMA VOCÊ

 

QUEM NÃO CONHECE DALILA TELES VERAS?

Aceite parabéns enormes de Mestre TAKARA

E DE CIBELE ARAGÃO

Da Bailarina Marlene – tão loura!

Da eterna Tônia Ferr e irmã

Da IRACEMA DO ARISTIDES (POETAS PINTORES)

Você, Dalila da Madeira, é a nossa grande dama da Cultura Alternativa.

ABRAÇOS DA ROSANA CHRISPIN, DA NILCE.

E da Nilce do Violão e do amigo dela – que gosta de cachorros como EU

      Um beijo grande de todos nós

E um perdão para quem eu

miseravelmente tenha esquecido

e que não vai me perdoar jamais

o ANIVERSÁRIO é aqui

e tem que ser celebrado.

É Festa de São João e de São Pedro

O PARABÉNS ESPECIAL É DA SEMIRAME


      E DO ARTUR GOMES – QUE ESTÁ LONGE MAS SEMPRE PRESENTE

E GOSTA DE RETALHOS

E POR ISSO VAI UMA COLAGEM IMORTAL

Com tantos cantos

Conta tantos vinhos

E tantas iguarias

Para o Banquete

Do NOVOMUNDO


            Em nome de todos,

            WILMA LIMA

Fulinaíma MultiProjetos

fulinaima@gmail.com

22 99815-1268 – whatsapp

@fulinaima @artur.gumes – instagram

V(l)er mais no blog

https://fulinaimargem.blogspot.com/

O Boi Pintadinho

       O Boi-Pintadinho   levanta meu boi levanta que é hora de viajar acorda boi, povo todo povo e boi tem que lutar   levanta meu boi mine...