segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Bric A Brac - A Poesia Voando Para Outras Esferas do Planeta

 


BRIC A BRAC É MINEIRA

A BRIC XXII que veio para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 22, foi toda editada em Belorizonte ao longo de 7 meses.

 Tendo à frente o programador visual e ilustrador Romulo Garcia e o poeta-arquiteto João Diniz, além da edição geral do poeta Luis Turiba, a BRIC XXII será lançada na próxima quinta, dia 4, a partir das 17 horas, no espaço cultural Asa de Papel - rua Piauí, 631.

Esperamos todos lá num encontro que será histórico e marcante para o poetariado literário mineiro.

Sua presença é fundamental para o sucesso da nossa jornada

 Esta semana tive o imenso prazer de receber de Luis Turiba, via Walter Colton, meu belo exemplar da BRIC XXII, uma edição especial da revista experimental de poesia Bric a Brac, que foi editada em Brasília e circulou nacionalmente nas décadas de oitenta e noventa. Essa impressionante série de seis edições incluía não apenas poesia, mas também trabalhos gráficos e visuais inovadores, entrevistas com nomes como Caetano Veloso e Manoel de Barros e ensaios sobre cultura. Bric a Brac teve suas raízes mais profundas no modernismo brasileiro, falando de modo geral, e esta edição comemora o centenário da Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, Brasil, de 10 a 17 de fevereiro de 1922. Este foi um evento sísmico para a cultura brasileira, e grande parte da arte brasileira desde aquela época dialogou e tem uma dívida com os primeiros modernistas. Dito isto, a BRIC XXII é uma homenagem não só aos pioneiros de 1922, mas a todos os 100 anos de poesia e outras artes, incluindo reflexões e declarações sobre uma cultura e um povo hoje  “sitiado”. O design e a produção desta edição são visualmente impressionantes, e os colaboradores são notáveis bastante conhecidos. A peça central é um ensaio de Augusto de Campos, fundador da Poesia Concreta e, aos 92 anos, decano dos poetas brasileiros. O projeto foi idealizado e dirigido por Turiba (poeta, amigo e colega veterano do Rio dos anos 70) juntamente com a ajuda de outros, incluindo amigos como Luca Andrade e Malu Verdi.

 

Luis Turiba: Opinião do professor de português pela Universidade da Carolina do Norte, Rob Anderson, sobre a BRIC:


A revista de poesia BRIC XXII segue seu destino cantando e encantando seus leitores e participantes.

Recebo do poeta-professor Marcos Fabrício, mineiro de Brasília, o seguinte comentátio, luz em cima da nossa edição:

Luis Turiba: Revista de invenção plural e argumento robusto, Bric-a-Brac, diretamente do Brasil criativo, deseja que o Brasil real acorde urgentemente desse pesadelo provocado pelo Brasil oficial. Encontramos, em páginas formidáveis e bem-feitas, razões e sentimentos relevantes, desenvolvidos entre as rotinas do corpo e as aventuras do espírito. Nesta publicação, a inteligência é promovida por um time autoral que admira a diversidade e respeita a democracia. Sobre a tradição e a modernidade, Bric-a-Brac oferece perspectivas ousadas e destemidas. E abre caminhos para a encruzilhada de saberes artísticos, literários, culturais, educacionais, comunicativos e ambientais. Por isso, em notável espaço de letras autênticas, dúvidas e certezas promovem um grande desfile de reflexões e sensibilidades. Cem anos de Modernismo, por exemplo, são outros quinhentos com a leitura de Bric-a-Brac.

(Marcos Fabrício Lopes da Silva).

 

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